A Comunidade Asa Branca, no Roger, discutiu sobre a realidade apresentada no diagnóstico da pesquisa
Foi um momento de apresentação do diagnóstico da pesquisa na Comunidade Asa Branca dentro das ações do Projeto CSCF. A atividade aconteceu no dia 22 de abril, no salão da Capela Nossa Senhora de Lourdes com a presença de um público estimado em mais de 40 pessoas.
Foi um momento de reconhecimento, reflexão e analise do diagnóstico, dos problemas relacionados à Saúde, Educação e Sanemaneto básico, tanto para a própria comunidade, no sentido de que ela a partir de agora tem conhecimento da opinião dos demais moradores sobre os problemas da comunidade, como para os atores chaves (autoridades e representantes do governo municipal) que compareceram a atividade no intuito de ouvir os problemas da comunidade para que possam, cada um no que lhe cabe, contribuir no processo de incidência política da comunidade, por melhorias na qualidade de vida.
Além destes atores chaves tivemos várias lideranças comunitárias, comprometidas com o desenvolvimento da comunidade e dispostas a contribuir e participar das iniciativas de incidência política, oriundas da comunidade. “Isso mostra que as estratégias de comunicação estamos utilizando tem cumprido o seu papel (o convite pessoal, mesmo informal sem o papel, uma ligação telefônica, um carro de som)”, comemora Mirley Jonnes.
Segundo o Mirley, as pessoas reagiram aos dados apresentados, fato que enriqueceu a discussão e favoreceu um debate. No debate, a luta pela retirada do Presídio do Roger (projeto em andamento) foi um ponto levantado por Fernanda Benvenutt. “Precisamos lutar para que onde hoje funciona o presídio, seja construído um espaço de educação e lazer, para retirar o estigma que o Roger carrega, por possuir um presídio seu território, fora dos padrões de dignidade para que está preso e um risco eminente para comunidade que está ao seu redor”, desabafou.
O diretor do Parque Arruda Câmara Edilson Batista destacou a importância do foco de articulação popular da comunidade e ratificou “O problema de saneamento básico da comunidade é um problema grave para a preservação do Parque”, disse. O Diretor da Escola de Educação Ambiental Neimar Marcos falou das novas tecnologias em sanemento ambiental e da possibilidade de parceria para a implementação de algumas delas na comunidade.
Após a apresentação dos dados da pesquisa uma comissão foi eleita e legitimou as três prioridades: saneamento, saúde e educação. A comissão instituída inicialmente por 10 pessoas irá mobilizar outras pessoas para contribuir na elaboração da iniciativa de Advocacy.
Participantes – O momento contou com a presença de Auricely Lopes, representante da coordenadoria do Orçamento Democrático, Antonio Rodrigues Articulador Político da 10ª Região do Orçamento Democrático, Pe. Júlio Masson, Vigário da Paróquia do Roger, Pe. Michel da congregação RSV um dos fundadores da comunidade Asa Branca, Tibério Limeira, Chefe de Gabinete da Vereadora Sandra Marrocos, Fernando Milanês Neto, representando o mandato do vereador Fernando Milanês, Ivanilda Melo Diretora do centro de Referência da Cidadania Maria Borges, Fernanda Benvenutte representante da ASTRAPA e do movimento LGBT de João Pessoa, Ednaldo Travassos “Mano da Império” Representando Associação Cultural Império do Samba, Malu Farias e Dário P. da Associação Angola Palmares do Roger, Edilson Batista de Lima, Diretor do Parque Arruda Câmara, Neimar Marcos – Coordenador do Centro de Educação Ambiental da SEMAN, Sérgio da Silva Rodrigues, Genilson dos Santos, Claudineide Pereira, Edileide Araújo e Josiney Vieira representando a Unidade de Saúde da Família do Roger. Todos reiteraram compromisso de contribuir no que for preciso nas ações de incidência política na busca por melhoria na qualidade de vida para a comunidade.
