segunda-feira, dezembro 18, 2006

Casa encerra atividades com grande celebração

Natal é tempo de celebrar...

É tempo de celebrar os frutos do ano vivido e refletir sobre os desafios encontrados nessa caminhada.

E a confraternização de natal da Casa Pequeno Davi, todos os anos, emociona a todos(as) que dela participam, expressa na união das crianças, adolescentes, educadores(as), familiares, voluntários e toda a grande família da Casa.

É um momento de muita alegria. E este ano, contagiados pela beleza da cultura popular a celebração ficará ainda mais bela e emocionante.

Então a grande família Casa Pequeno Davi encerra, hoje, o ano de 2006 com uma grande celebração natalina, a partir das 16 horas.

(Texto da Educadora Edna Lopes)

Assessoria de Comunicação da Casa Pequeno Davi - 3241-5263

Escolhido pela arte!

Da pintura à música... Ou seria entre a pintura e a música? Diego Silva da Nóbrega, aos 20 anos, vai fazer o Bacharelado em Música na Universidade Federal da Paraíba... A música veio depois da pintura, porém, para ele, a música é mais que importante é vital. “É como se eu perguntasse você respira?” diz. Chegou na Casa Pequeno Davi como acompanhante do irmão... Uma educadora descobriu seu talento através de um desenho, que ele próprio não classificou como bom. Mas daí em diante a arte passou a ser a referência de sua vida. Esse ano ele experimentou a vivência como educador volutnário da Casa.

Diego Nóbrega durante apresentação da VIII Semana Cultural da Casa (2005)

Fale um pouco de sua vivência enquanto educando da Casa Pequeno Davi.

Diego – Bom a princípio gostaria de agradecer pelo espaço cedido e que é de fundamental importância para mim. Conheci a Casa Pequeno Davi em 1992, era apenas acompanhante do meu irmão. Tinha 6 anos de idade. Em 1994 fui matriculado no Ludo-pedagógico com a Irmã Elizabeth (educadora da época). No entanto tinha uma enorme afinidade com o desenho, passando a maior parte do tempo desenhando. Um certo dia a Irmã Elizabeth pediu para a turma fazer um desenho. Quando apresentei meu desenho à Irmã, ela imediatamente o levou à coordenação bastante entusiasmada, alegando que o desenho era muito bom. Que por sinal não foi a mesma conclusão que tive( risos...) A partir daí fui matriculado na serigrafia em 1995, iria trabalhar com desenho. Passei quatro anos, no entanto não era o que realmente queria. Em 1999 entrei para o curso de papel reciclado (que passou a ser Artes Plásticas onde alcancei horizontes mais amplos aprimorando as técnicas de desenho e aprendendo a trabalhar com pintura em tela. Estava disposto a ir mais além, o quanto pudesse quando resolvi prestar vestibular para Artes Plásticas, levando um banho de água fria, pois não havia o curso na UFPB. Existia o curso de Educação Artística, porém não supriria meus objetivos. Foi quando em 2001 entrei para a Oficina de Música da Casa. Era algo que nunca tinha passado pela minha cabeça (risos...) iniciei como guitarrista, sendo esta uma nova concepção artística, pois a música também é fascinante. Quando concluía uma música sentia a mesma euforia no término de uma pintura ou de um desenho. Não era algo totalmente oposto, sim algo que mostrava coerência, pois a arte continuava, apenas tinha mudado de roupa (risos...) Hoje faço bacharelado em música na UFPB.

Como tem sido o seu trabalho como voluntário?

Diego – Estou como educador de música com Coloral e Mirley (educadores da Oficina de Música). Nunca havia trabalhado como educador e estou tendo uma excelente experiência com os educandos espero continuar em 2007 e desenvolver novas atividades.

Por que a escolha na sua vida? Foi escolha?

Diego - Como podemos viver sem ela? Pra mim é como se eu perguntasse: você respira? (risos...) Bom não conheci a música a Casa Pequeno Davi, porém ela me ensinou a utilizá-la (risos..) que por sinal muito bem utilizada. Agradeço a Coloral pela paciência.

Você tem algum projeto pensado além do que já desenvolve aqui na Casa?

Diego – Teoricamente tenho vários projetos, desejo desenvolvê-los com o tempo usufruindo ao máximo da paciência. No entanto tenho como ponto de vista crescer dentro da música, não financeiramente, mas como profissional, sendo essa minha única ambição. Desejo continuar na Casa e quero formar um grupo de violões baseado na música brasileira. Gostaria de agradecer a todos da Casa pelos anos de convivência, formação, disciplina e paciência.

Assessoria de Comunicação Casa Pequeno Davi – 3241-5263 / Foto: Acervo Casa P. Davi