Com apoio da BrazilFoundation adolescentes e jovens têm incentivo ao empoderamento educativo, cultural e profissional
Nesses trinta e cinco anos, a
Casa Pequeno Davi acumula longa experiência no tocante ao trabalho com
adolescentes. Em sua trajetória vem desenvolvendo métodos educativos e
motivadores que consegue mobilizar, sensibilizar e incentivar o público jovem
para vivenciarem as atividades previstas nos projetos que diretamente
contribuem com a formação cidadã dos adolescentes e jovens dos territórios de
abrangência da instituição.
Para o coordenador do
projeto, Josemir Raimundo, o apoio da BrazilFoundation chega para fortalecer o
trabalho com os adolescentes e jovens dos territórios do Roger e do Varadouro,
garantindo atividades que fomentam a participação, estimulando todos e todas
para o processo de formação, contribuindo para o empoderamento em diferentes
níveis.
"O empoderamento
educativo, cultural e profissional oportuniza cada menino e menina através das
atividades, reconhecer e o entender o seu papel enquanto jovem protagonista.
Onde cada um possa disseminar para outros jovens, os conteúdos adquiridos
durante o processo de formação, sendo multiplicadores e multiplicadoras de
conhecimentos", explicou Josemir.
A BrazilFoundation apoia o projeto 'Adolescentes e Jovens Construindo
Cidadania com Arte e Cultura de Paz', que tem como objetivo contribuir com o empoderamento
educativo, cultural e profissional de adolescentes e jovens em contexto de
violência urbana e vulnerabilidade do território Roger/Varadouro, da
cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba. De forma direta o projeto tem
como público 40 adolescentes e 260 crianças e adolescentes atendidos/as sendo beneficiados
pelo projeto com ações até julho de 2021.
Desafios em tempos de pandemia
Apesar dos desafios da pandemia (Covid-19), as atividades do Projeto vêm se desenvolvendo de forma estratégica, respeitando as realidades apresentadas e as dificuldades encontradas, com foco no alcance dos resultados.
"O momento pandêmico que
estamos vivendo em nosso país (COVID-19) é um dos maiores desafios a ser enfrentado
para o trabalho de articulação e mobilização da meninada dos nossos territórios,
sobretudo pelo distanciamento das pessoas, ou seja, pelo convívio social. Isto se
torna um desafio no processo de articulação do nosso público e fortalecimento
do grupo", enfatiza o coordenador do Projeto.
É importante pontuar que os
adolescentes e jovens acompanhados vivem em situação de exclusão social e
negligência do Estado na efetivação dos direitos fundamentais básicos, havendo
uma violação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
A negligência com as
políticas públicas, especialmente com o acesso aos recursos tecnológicos
necessários, evidencia as fragilidades da maioria e impossibilita a meninada
ter acesso à educação de qualidade. Mas outros direitos também são afetados
como a moradia digna, a saúde plena, a alimentação de qualidade, o esporte e
lazer.
"Esses direitos quando
não são respeitados e efetivados causam graves consequências para o desenvolvimento
humano, sobretudo no momento que estamos vivendo com a COVID-19, em que as
ferramentas tecnológicas são subsídios que facilitam o diálogo, articulação e
mobilização dos grupos para realização e desenvolvimento dos trabalhos ou atividades",
explica o coordenador.
Nem todos os adolescentes e
jovens acompanhamos têm um aparelho celular, ou computador, conexão de internet
e quando tem não é de qualidade. Esses elementos pontuados aqui acabam fragilizando o trabalho
e uma melhor articulação para o processo de participação e vivência do público no
projeto.
Envolvimento de familiares e
responsáveis no processo
A abordagem para
o acompanhamento do projeto vem acontecendo semanalmente, por meio das
plataformas com chamadas de vídeos,
mensagens via WhatsApp e chat de conversa que facilitam a comunicação e o
processo de formação, a partir de um planejamento construído coletivamente
entre a educadora e os/as adolescentes, que vem resultando na construção de uma
agenda distribuída em dias, horários e quantidade de pessoas por grupo para
participarem dos encontros virtuais.
Outro ponto
importante que merece ser destacado é a interação da educadora com os
familiares e responsáveis porque contribuem e fortalecem a ação, acompanhando seus
filhos e filhas no tocante à mobilização e sensibilização para os momentos de
encontros.
"Eles e
elas motivam os adolescentes para o trabalho sistemático que acontece
semanalmente. Os adolescentes e jovens têm interagido bastante nos encontros virtuais,
dando um retorno gradativamente positivo, interagindo uns com os outros durante
o processo de formação, interagindo no grupo formado para encaminhamentos,
mobilização e diálogos", avaliou Josemir.
Assessoria de Comunicação - 3241-5263 | casapequenodavi@pequenodavi.org.br
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